Descrição é projecto. Para criar descrições e análises do mundo físico os arquitectos usam um sofisticado arsenal de instrumentos próprios do seu ofício. Estas acções intersectam interesses de economistas, urbanistas, investidores, agentes políticos e, ainda, envolvem vários públicos numa nova compreensão da cidade. Ao descrever, os arquitectos criam e refinam os instrumentos da sua própria disciplina, gerando representações relevantes de várias condições territoriais e urbanas que lhes permitem operar sobre elas. Os arquitectos não só têm “olhos” para observar a cidade, mas também que são capazes de orquestrar complexos aparatos de investigação necessários para a mapear e compreender o nosso mundo. Descrever é o projectar, e esta exposição pretende celebrar o modo como esta hipótese poderosa continua a reverberar nos dias de hoje.
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