Descrição é projecto. Para criar descrições e análises do mundo físico os arquitectos usam um sofisticado arsenal de instrumentos próprios do seu ofício. Estas acções intersectam interesses de economistas, urbanistas, investidores, agentes políticos e, ainda, envolvem vários públicos numa nova compreensão da cidade. Ao descrever, os arquitectos criam e refinam os instrumentos da sua própria disciplina, gerando representações relevantes de várias condições territoriais e urbanas que lhes permitem operar sobre elas. Os arquitectos não só têm “olhos” para observar a cidade, mas também que são capazes de orquestrar complexos aparatos de investigação necessários para a mapear e compreender o nosso mundo. Descrever é o projectar, e esta exposição central da Trienal 2016 pretende celebrar o modo como esta hipótese poderosa continua a reverberar nos dias de hoje.
Em português, este fascículo faz parte de uma colecção dedicada às exposições nucleares da Trienal 2026. Os três outros títulos são: A Forma da Forma; Obra e Sines, Logística à Beira-mar.
Um fascículo: 7€
Pacote de quatro fascículos: 12€
Disponível na livraria do Pólo Cultural da Trienal: Palácio Sinel de Cordes, Campo Santa Clara, 144, 1100-474 Lisboa