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Trienal de Arquitectura de Lisboa

3 prémios, 21 jurados: conheça esta composição

São vinte e um os jurados que compõem os prémios da Trienal de Lisboa Millennium bcp e quatorze os seus países de origem. Para a Trienal de 2019 enaltecemos múltiplas visões na arquitectura, pela importância como diferentes proveniências e contextos contribuem para uma escolha plural. 

Os jurados que constituem o Prémio Début são: Ana Dana Beroš, da Croácia; Anna Ramos Sanz, de Espanha; Fosco Lucarelli e Mariabruna Fabrizi, de Itália; Go Hasegawa, do Japão; Joaquim Moreno, de Portugal e Sofia von Ellrichshausen, do Chile. 

No Concurso Universidades, os finalistas são seleccionados por Anna Rosellini, de Itália; Eugeni Bach, de Espanha; Laurent Esmilaire e Sophie Deramond, de França; Patrícia Barbas, de Portugal; Tristan Chadney, do Reino Unido e Véronique Patteeuw, da Bélgica.

No Prémio Carreira, participam: Amale Andraos, do Líbano; Claudia Taborda, Portuguesa na Austrália; Enrique Walker, do Chile; Éric Lapierre, de França; Kunlé Adeyemi, da Nigéria; Momoyo Kaijima, do Japão e Sharon Johnston, dos Estados Unidos da América. 

Os prémios Début e Carreira são dedicados a momentos diferentes do percurso de uma/um arquitecta/o, com uma consolidação artística de relevo. No primeiro caso, podem candidatar-se talentos colectivos ou individuais, até aos 35 anos, até dia 26 de Março de 2019. Tal como nas edições prévias, o vencedor recebe um prémio de 5000€. Em 2013, essa distinção foi para o norte-americano Jimenez Lai, do Bureau Spectacular e, em 2016, para os Chilenos Umwelt.

A distinção de Carreira é atribuída a uma prática que se destaca pela consistência e excelência, funcionando como impulsionador da sua obra. Desde 2007 que o galardão distingue o pensamento crítico e o contributo significativo na arquitectura, enaltecendo, nesse mesmo ano, o trabalho do italiano Vittorio Gregotti. Em 2010, foram as linhas mestres do arquitecto Álvaro Siza que mereceram a atenção especial do júri. Em 2013, o académico e crítico Kenneth Frampton, do Reino Unido, viu a sua pesquisa e teoria serem distinguidas e, na edição de 2016, foram os franceses Lacaton & Vassal que conquistaram o pódio. O premiado recebe uma obra de arte feita por encomenda e, em 2019, Leonor Antunes é a artista convidada. Pela primeira vez, os galardoados Carreira e Début juntam-se, ainda, para uma conferência única, onde se contrapõem visões e experiência durante a semana inaugural, de 3 a 5 de Outubro, no CCB.

Na categoria Universidades, os premiados desta 5ªedição resultam de um concurso com foco internacional que chama a participar todos os alunos de Mestrado, até dia 30 de Abril de 2019. O tema é único e propõe a concepção de um centro comunitário para Marvila, um território situado na zona oriental da cidade de Lisboa. A selecção final de propostas vai integrar a exposição central “Beleza Natural”, em exibição no Palácio Sinel de Cordes. Nos últimos concursos, saíram vencedores a FAUP, com a proposta para o território de Sines em 2016, a “Fábrica de Sonhos” do RCA em 2013 e, em 2010, a UAL em colaboração com o Instituto Superior de Agronomia, com um projecto na Cova da Moura.  

A cada Trienal, a avaliação de diferentes percursos da carreira na arquitectura tem sido apoiada por diferentes jurados, a quem agradecemos o seu valioso contributo:

Conferência Prémio Carreira: Anne Lacaton (Lacaton & Vassal), CCB, The Form of Form, Trienal 2016

2016

Carreira 2016: Andres Lepik, Bijoy Jain, Cecilia Puga, Jorge Figueira, Juan Herreros e Niall Hobhouse

Début 2016: André Tavares, Fernanda Bárbara, Luís Santiago Baptista, Margarida Jover, Mimi Zeiger, Tetsvo Kondo e Tim Abrahams

Universidades 2016: André Tavares, Diogo Seixas Lopes, José Carlos Varela Lima, Marta Labastida, Nuno Mascarenhas, Paulo David, Ricardo Pereira e Rui Mendes

Prémio Universidades: Fábrica de Sonhos, Palácio Sinel de Cordes, Close Closer, Trienal 2013

2013

Carreira 2013: Beatrice Galilee, Gonçalo Byrne, Guilherme Wisnik, Juhani Pallasmaa, Mónica Gili, Taro Igarashi e William Menking

Début 2013: Beatrice Galilee, Diogo Seixas Lopes, Eva Franch i Gilabert, Ou Ning, Tatiana Bilbao

Universidades 2013: Bjarke Ingels, Luís Santiago Baptista, Mariana Pestana, Minsuk Cho e Philippe Rahm

Prémio Universidades, Fundação EDP – Museu da Electricidade, Falemos de Casas, Trienal 2010

2010

Carreira 2010: Votação online a partir de uma shortlist de 3 finalistas

Universidades 2010: Augusto Mateus, Diogo Seixas Lopes, Inês Norton de Matos, Lieve Meersschaert e Manuel Aires Mateus

Apresentação do Concurso Prémio Universidades, Teatro Camões, Falemos de Casas, Trienal 2010

2007

Carreira 2007: Álvaro Siza

Universidades 2007: Fernando Rafael Pinto Coelho, Manuel Graça Dias, Pedro Bandeira, Ricardo Aboim Inglez e Ricardo Bak Gordon



Numa altura em que a massa crítica tem crescido e se tem reconhecido a nível mundial, o futuro dos profissionais passa pelo reconhecimento desse desenvolvimento intelectual e artístico. A Trienal de Arquitectura de Lisboa e a Fundação Millennium bcp, mecenas desde a sua criação, acreditam que, no país onde a estrutura para o ensino da disciplina é tão privilegiada e onde nascem múltiplos talentos internacionalmente aclamados, é estratégico reconhecer os autores que se movem dentro deste circuito económico tão relevante.