A Trienal 2010 foi a debate com Arquitectura [in] ]out[ Política
Locais: Museu Colecção Berardo, Fundação EDP - Museu da Electricidade, MNAC – Museu do Chiado, Centro Cultural de Cascais
A conferência realizou-se nos dias 15 e 16 de Janeiro como oportunidade para reflectir e debater sobre a arquitectura como instrumento orientador de processos democráticos e como signo temporal e espacial das suas potencialidades. Para discutir estes conceitos de forma interdependente, o programa desdobrou-se em quatro vectores: política, cidadania, dispositivo e futuro. A partir de uma pluralidade de vozes, abordaram-se as práticas arquitectónicas enquanto manifesto, lugar, factualidade e função e debater os diferentes níveis relacionais entre a Arquitectura e a Política.
Comissariado por Cláudia Taborda e José Capela, a dupla trouxe ao debate uma abordagem afirmativa dessa relação na contemporaneidade, convidando um painel internacional de pessoas que trabalham em arquitectura entre outras autorias, que trazem ao debate as suas perspectivas, visões e experiências de projectos. Para falar de Política, André Tavares modera o debate entre Andrea Cavalletti, Jeffrey Inaba, Markus Miessen e Ricardo Carvalho. A Cidadania é pensada e discutida por Reinhold Martin, Jorge Mario Jáuregui, Yona Friedman e José António Bandeirinha, com moderação de Joaquim Moreno. Jorge Carvalho é o moderador escolhido para Dispositivo, com Monique Eleb, Jonathan Hill, Santiago Cirugeda e Pier Vittorio Aureli. O Futuro convida Sarah Whiting, Alain Guiheux e Philippe Rahm, com Pedro Bandeira como moderador.
Jorge Mario Jaurégui no painel Cidadania © João Morgado
Sarah Whiting no painel dedicado ao Futuro © João Morgado
Num ano em que se estreiam tanto o serviço educativo da Trienal, como os Projectos Associados, as conferências integram-se no programa alargado de reflexão em torno dos temas abordados por Falemos de Casas. O intuito é garantir ainda o acesso às exposições da Trienal, e assim chegar a um público mais vasto, do qual fazem parte não só estudantes, estagiários e profissionais de outras áreas.
Pode consultar o programa em detalhe aqui.
Artigo crítico de Carlos M. Guimarães na Arte Capital