Reconstruir o Japão: Lisboa também respondeu à chamada
Um futuro mais sustentável é o mote desta iniciativa que reúne arquitectos, designers e engenheiros, no desenvolvimento de 99 projectos para a reconstrução das zonas destruídas do Japão. O evento apela também à participação a quem está disposto a doar o seu tempo e conhecimento a esta causa humanitária. Desta forma, vários pontos do mundo dedicam-se à causa nipónica, trabalhando por etapas para esta reconstrução. Este formato inovador é um work jam com duração de três dias, divididos em quatro turnos, cada um de seis horas.
O Japão estreia o formato destes três dias de intenso trabalho, passando depois o material desenvolvido para a Rússia, que por sua vez o transmite às restantes cidades Europeias, aterrando finalmente nos Estados Unidos da América, perfazendo o 1º ciclo de 24h. A dinâmica repete-se nos dias posteriores, num processo de muitos quilómetros de partilha de conhecimento que resulta em exposições internacionais e na concretização dos projectos e soluções propostas. Lisboa é um dos núcleos de trabalho espalhados pelo mundo que se interliga a Tóquio, Quioto, Moscovo, Berlim, Madrid e Nova Iorque. A representação portuguesa é assumida pelo arquitecto e crítico Luís Santiago Baptista, como patrono e pelos arquitectos José Adrião e Pedro Pacheco, como moderadores e gestores do projecto.