Revelados finalistas do Prémio Début
Já são conhecidos os dez finalistas do Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp. Honrando o espírito de Terra, a 6.ª edição da Trienal em 2022, este ano a selecção apresenta uma maior diversidade geográfica, com práticas dos dois hemisférios do globo.
Finalistas:
Atelier Tiago Antero – ATA (Portugal)
Atelier Tropical – Valerie Mavoungou (Congo)
Ben-Avid (Argentina)
messina | rivas arquiteturas (Brasil)
Nana Zaalishvili (Georgia)
Rohan Chavan (Índia)
Valeria Savinova (Rússia)
Spatial Anatomy (Singapura)
vão (Brasil)
Vertebral (México)
Sobre a diversidade desta lista, o júri considera que “se as primeiras obras de um percurso em arquitectura apontam o caminho posterior de quem as projecta, a partir dos dez finalistas Début é possível imaginar o trabalho futuro de toda uma geração. Entre estas práticas jovens de diferentes continentes podemos aprender muito com a diversidade de perspectivas emergentes sobre sustentabilidade, equidade social e inclusão na comunidade. Uma dezena de finalistas que prova não só o que a arquitectura pode fazer, mas, mais relevante, o que deve fazer no presente ao serviço do nosso futuro.”
Este galardão destaca uma prática profissional individual ou colectiva para celebrar e impulsionar o crescimento criativo, intelectual e profissional de talentos emergentes numa fase crucial e transformadora das suas carreiras com um prémio de 10 mil euros. Dia 30 de Setembro, durante os dias inaugurais da Trienal 2022, será revelado o nome escolhido para o Prémio Début num evento aberto.
As candidaturas a este prémio são abertas, a nível mundial, a indivíduos até aos 35 anos de idade, ou colectivamente a um atelier de arquitectura abaixo dessa média etária. Nas últimas edições, o júri premiou os espanhóis Bonell+Dòriga (2019), os chilenos Umwelt (2016) e o norte-americano Jimenez Lai, do Bureau Spectacular (2013).
O Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp é atribuído após uma selecção independente com duas fases distintas. Primeiro, é aberta uma chamada à apresentação de candidaturas auto-propostas. Simultaneamente, algumas dezenas de individualidades* da área da arquitectura a nível internacional são convidadas pela Trienal a nomear quem considerem merecer esta distinção. Depois, o conjunto das propostas é disponibilizado ao júri, que selecciona a lista de finalistas e a prática vencedora.
A Trienal de Lisboa recebeu para esta edição 95 candidaturas de 38 países: Portugal (22), Espanha (10), México (5), Argentina (4), Brazil (4), Itália (4), Reino Unido (4), Países Baixos (3), Rússia (3), Estados Unidos (3), Chile (2), França (2), Irlanda (2), Lituânia (2) e Suíça(2); tendo ainda recebido uma candidatura de cada um dos seguintes países: Áustria, Bahrain, Bulgária, Congo, Costa Rica, Dinamarca, Equador, Estónia, Finlândia, Geórgia, Grécia, Hungria, Índia, Japão, Jordânia, Kuwait, Latvia, Nigéria, Paraguai, Polónia, Singapura, Tailândia, e Venezuela.
*Em 2022 as nomeações ficaram a cargo de: Alice Rawsthorn, Ana Dana Beroš, Bekim Ramku, Carlos Mínguez Carrasco, Chuka Ihonor, David Basulto, Denise Scott Brown, Ethel Baraona Pohl, Eve Arpo, Fabrizio Gallanti, Hanna Dencik Petersson, Herbert Wright, Jimenez Lai, Joanna Wasko, Josephine Michau, Julija Reklaitė, Marina Otero Verzier, Martynas Germanavičius, Matevž Čelik, Mimi Zeiger, Nathalie Weadick, Olamide Udoma-Ejorh, Paul Preissner, Paula Nascimento, Saimir Kristo, Sevra Davis, Shumi Bose, Sini Parikka, Taro Igarashi, Vera Sacchetti, Victoria Thornton e Zahra Ali Baba.
Júri:
Cristina Veríssimo (Portugal)
Diogo Burnay (Portugal)
N’Goné Fall (Senegal)
Yael Reisner (Israel)
Zhang Ke (China)