Kairos, um pavilhão de arquitectura, arte e debate
Em 2013, o Pavilhão KAIROS dá início à sua programação com a apresentação de propostas site specific, em parceria com a Trienal de Arquitectura de Lisboa, que integra o ciclo Distância Crítica. O primeiro arquitecto convidado é Alberto Campo Baeza com uma instalação intitulada Uma Chuva de Sonhos. Esta inauguração realiza-se a 13 de Abril e inclui uma conferência de Alberto Campo Baeza em conversa com Manuel Aires Mateus no espaço XL (LX Factory).
O arquitecto português, que será o próximo a apresentar uma intervenção neste espaço, conduz uma conversa com o convidado recentemente distinguido com a medalha de ouro Heinrich Tessenow 2013, em torno de alguns dos temas centrais da obra de ambos. Esta apresentação será também a ocasião para o lançamento do novo livro de Campo Baeza: Principia Architectonica, editado pela Caleidoscópio. A cerimónia de abertura, coordenada e apresentada pela Fabrícia Valente, contou com a presença dos autores do projecto, Sara Battesti, da Trienal de Arquitectura de Lisboa e a administração da empresa de betão pré-fabricado Gracifer, parceira neste projecto e que esteve envolvida na construção do edifício icónico Franjinhas. O momento fecho com um momento musical concebido a partir do projecto KAIROS, com João Caldas, Mariana Nunes e o Trio C3 PO (João Miguel, Vítor Trindade e João Caldas).
De entrada livre, o evento integra o ciclo Distância Crítica o programa da Trienal de Arquitectura de Lisboa que compreende conferências, mesas redondas, workshops e publicações, que responde a uma crescente falta de debate na arquitectura contemporânea em Portugal e um persistente afastamento crítico entre a disciplina e o público. Com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, as três apresentações finais deste 1º ciclo serão desenvolvidas a partir de uma co-produção Trienal e Kairos: Alberto Campo Baeza, 13 de Abril 2013; Manuel Aires Mateus, 10 de Maio 2013; e a dupla chilena Pezo Von Ellrichshausen, 21 de Junho 2013.
A Trienal de Arquitectura de Lisboa reafirmou, assim, o seu apoio às práticas criativas que reflectem, activam e questionam o espaço enquanto realidade material e simbólica, defendendo que estes projectos contribuem com novas perspectivas e leituras enriquecedoras para a disciplina, para quem a produz e para quem a vive.