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Trienal de Arquitectura de Lisboa

Resultados da open call à curadoria da Trienal 2025

A escolha do projecto de curadoria geral da 7.ª Trienal repetiu a estratégia de edições anteriores, em que lançámos uma chamada internacional de propostas. Esta open call esteve aberta de 15 de Junho a 15 de Outubro de 2022, coincidindo parcialmente com as datas de Terra justamente para permitir às equipas interessadas visitar a Trienal 2022.

Recebemos um total de 29 candidaturas de 15 países diferentes, em que se destacam as oriundas de Portugal, Reino Unido e Suíça, com quatro propostas cada; seguidos de Itália com três; França, Alemanha e México com duas; e Áustria, Bélgica, Chile, Coreia do Sul, Eslovénia, Espanha, Índia e EUA com uma. Se por um lado a adesão não igualou a convocatória da Trienal 2019, com 48 candidaturas, por outro ampliou geograficamente o espectro de propostas, indo ao encontro da nossa missão de diversificar as perspectivas em torno da arquitectura contemporânea.

Como a Trienal é um fórum internacional, convidámos para o júri figuras que operam em diferentes territórios da prática à programação e curadoria, a quem agradecemos o valioso contributo ao longo das várias sessões de trabalho e de apresentações. A avaliação ficou a cargo de: Cláudia Taborda (arquitecta paisagista e docente), Filipa Oliveira (curadora e programadora de arte da cidade de Almada), José Mateus (arquitecto e presidente da Trienal de Lisboa), Matevz Čelik (arquitecto e director da plataforma LINA) e Pippo Ciorra (arquitecto e curador de arquitectura do museu MAXXI de Roma).

Numa primeira fase, a selecção focou-se na relevância do tema, originalidade da proposta e adequabilidade aos objectivos da Trienal. Da cuidadosa análise das propostas, o colectivo de jurados seleccionou oito propostas com as seguintes autorias, por ordem alfabética:

  • Daniel A. Walser com Anhelina Starkova e João Charters Monteiro
  • Lucinda Correia com Angelika Hinterbrandner e Andreas Philippopoulos-Mihalopoulos
  • Maite Borjabad
  • Praxis – um colectivo informal formado pelos ateliers fala, Kosmos, Lanza e Chat
  • Scènes de Nuit (HEAD Genève) com Bureau
  • Tania Tovar Torres com Francisco Moura Veiga
  • Territorial Agency – John Palmesino e Ann-Sofi Rönnskog
  • Ulrich Lehmann com Rosario Hurtado e Roberto Feo aka El Ultimo Grito

Destas, convidaram-se quatro para avançar para a segunda fase – Daniel A. Walser com Anhelina Starkova e João Charters Monteiro; Territorial Agency; Praxis; e Tania Tovar Torres com Francisco Moura Veiga – em que se avaliou a estrutura e experiência da equipa envolvida, a eloquência na apresentação e competências de trabalho em equipa e com a imprensa, entre outros.

A escolha final resultou na proposta de Territorial Agency – John Palmesino e Ann-Sofi Rönnskog. Agradecemos profundamente a participação de todas as equipas que aderiram a este convite para a apresentação de candidaturas, reconhecendo o contributo que todas dão à arquitectura contemporânea e valorizando a qualidade do seu trabalho.

escadaria em caracol contemporânea vista de cima toda branca

© António Sardo