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Trienal de Arquitectura de Lisboa
© Autoridade Marítima Nac. Dir. de Faróis

Farol do Bugio

  • Autores Originais:
  • João Vicenzo Casale
  • (1590)

  • Intervenções:
  • João Turriano
  • (1657)

Localizado no areal da Cabeça Seca, já de longe vinha a intenção de ali construir uma fortificação para a barra do rio Tejo, com a função de protecção do acesso marítimo à cidade de Lisboa. É neste contexto que surge o projecto do Forte de São Lourenço da Cabeça Seca ou do Bugio, que representa um dos exemplos mais relevantes de arquitectura militar maneirista portuguesa. A presença altiva da torre do farol, que se eleva bem acima do conjunto edificado, contrasta com a sobriedade construtiva do forte. A Torre do Bugio de estrutura circular, com dois pisos e alçado marcado por singelas aberturas, foi fundamental para cumprir as funções de vigia durante o dia, e de farol durante a noite. O farol, com 14 metros de altura, é uma estrutura marcante para quem o observa de terra mas também visto do mar onde a sua luz, com 28 metros de altitude, começou por ter um alcance luminoso de 9 milhas. O progresso tecnológico foi permitindo uma evolução da estrutura e, em 1959, o farol é electrificado. Daí em diante uma sequência de automatizações, como a implementação do sistema de telecomando culminam, em 1982, na dispensa de pessoal faroleiro a viver na estrutura em permanência.

Tipologia
Infra-estruturas

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