MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia

Este edifício procura uma abordagem paisagística multidimensional. De perto, podemos percorrer a cobertura, o interior e cruzar a linha de comboio através da ponte pedonal. Ao longe, emerge da lisura da frente de rio. Juntamente com a Central Tejo, constitui um novo pólo cultural em Belém, uma área estruturada pela Exposição do Mundo Português de 1940. A chegada ao edifício é protagonizada pelas reflexões da luz natural e da água, nas peças cerâmicas de grande dimensão que cobrem grande parte das superfícies exteriores. A fluidez de circulações e permanências no seu interior reflecte-se na estrutura e no desenho do espaço. A horizontalidade e a reduzida cércea são interdependentes da decisão de colocar o espaço expositivo abaixo do nível médio das águas do rio. Após a entrada, através de um arco abatido, o movimento em torno da galeria oval é descendente e marcado pela progressiva imersão no espaço expositivo.