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Trienal de Arquitectura de Lisboa
© Nova SBE

Palacete Henrique de Mendonça

  • Autores Originais:
  • Miguel Ventura Terra
  • (1902)

Projectado entre 1900 e 1902 para Henrique José Monteiro de Mendonça, roceiro em São Tomé, este edifício de gramática ecléctica ficou terminado em 1909, data em que lhe foi atribuído o Prémio Valmor. O palacete é composto por três corpos: um central, avançado, e dois laterais, adossados, ao nível do piso térreo, por duas estruturas rectangulares. No volume central, destaca-se a escadaria de entrada e a composição em três vãos, que define, no segundo piso uma galeria em arcos de volta perfeita, remetendo para um estilo neo-renascentista. No interior, merecem destaque o vestíbulo coberto por cúpula envidraçada — evidenciando um efeito cenográfico e uma monumentalidade próprios — e a escadaria, a partir do qual se desenvolve, de acesso ao piso nobre. O espaço interior assume-se numa lógica decorativa neo-rococó, evidenciada nos estuques e espelhos da Sala Luís XV. O jardim protege-se da rua através de uma cerca cujo gradeamento de ferro forjado se apresenta ao estilo Arte Nova. Foi adquirido em 2016 pela Fundação Aga Khan e será a nova sede mundial da Comunidade Ismaelita. O projecto de reabilitação é da autoria do arquitecto Frederico Valsassina, prevendo-se a sua conclusão no decorrer de 2019. O Palácio e os seus jardins foram classificados como Imóvel de Interesse Público em 1982.

Morada
Rua Marquês de Fronteira, 18
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Tipologia
Palácios e Conventos

Fotografia
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