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Trienal de Arquitectura de Lisboa
© João Carvalho
© Palácio das Necessidades
© Trienal de Lisboa

Palácio das Necessidades

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  • (1750/1846)

Mandado construir por D. João V, o Palácio pertence a um complexo arquitectónico maior – formado por Igreja, Convento, Paço Real e Tapada – construído entre 1743 e 1752, segundo projecto atribuído a Caetano Tomás de Sousa. Exemplar de arquitectura barroca joanina, onde se mostra visível a influência dos modelos italianos que marcam a produção arquitectónica de encomenda régia que eram feitos na época. Com fachada principal voltada a sul, os três corpos que constituem o palácio formulam uma planta articulada com dois pátios. Só a partir de 1828 se tornou residência frequente para a casa real portuguesa. Em 1844 é alvo de remodelações e destaca-se a fundamental colaboração do cenógrafo do Teatro de São Carlos, Cinatti, para a direcção artística dos trabalhos em estuque e talha da decoração de interiores. As pinturas ficaram a cargo de um dos mestres da época, António Manuel da Fonseca. O interior do palácio assume uma riqueza ímpar pelas suas salas temáticas decoradas com estuques, pinturas murais, talha, mármores, esculturas e telas. É após a proclamação da República, em 1910, que o palácio fica vazio até ser ocupado anos mais tarde pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, que lá se instalou desde 1950. O arquitecto Raúl Lino foi o responsável pelas obras de adaptação do edifício palaciano a sede do Ministério.

Tipologia
Palácios e Conventos

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