Saltar para o conteúdo principal
Trienal de Arquitectura de Lisboa
© Rui Morais de Sousa
© Rui Morais de Sousa
© Rui Morais de Sousa

Xerox Centrea

  • Autores Originais:
  • Promontório
  • (1998)

A presença deste edifício numa avenida de acentuado tráfego automóvel, que liga os Olivais ao Parque das Nações, introduz neste contexto urbano os princípios da arquitectura clássica, aqui reinterpretados para a contemporaneidade. A robustez do espaço edificado transmite a solidez corporativa da sua ocupação. A violenta confluência viária da sua localização justificou a forma da implantação em U, gerando dois corpos paralelos de pisos de escritório ligados por um corpo de serviços e equipamentos, em torno de um grande espaço vazado. Este centro assume uma presença irrevogável ao longo dos seus 800 metros quadrados e cinco andares, onde a monumentalidade do átrio central endossa não só necessidades funcionais como também contemplativas. Espaço de circulação e recepção, torna-se também lugar de silêncio e contemplação para a grande corporação. Este átrio mantém um carácter eminentemente cívico, uma vez que oferece a possibilidade de funcionar como espaço aberto para a cidade. O sistema de composição das fachadas baseia-se na concepção de um módulo construtivo cuja configuração remete para a ideia de uma tectónica pesada em que os elementos frágeis – vidro, madeira ou zinco – são visualmente suportados por um esqueleto representacional.

Morada
Edifício Xerox, Avenida Infante D. Henrique e Avenida Marechal Gomes Costa
Obter Direcções

Tipologia
Comércio e Serviços

Fotografia
Não é permitido fotografar

Favoritos
Animação de Carregamento