Desafios da arquitectura contemporânea na cidade antiga
por Flávio Lopes
Lisboa, como todas as cidades vivas, está em constante transformação para se poder adaptar às necessidades humanas de natureza evolutiva. Depois de um século de crescimento, com a progressiva urbanização da coroa periférica (Belém, Benfica, Telheiras, Lumiar, Areeiro, Olivais e Chelas), assiste-se agora a uma rápida actualização das estruturas urbanas mais antigas (Alfama, Castelo, Mouraria, Baixa e Chiado, Bairro Alto, Bica, Madragoa, Lapa e Ajuda). Para corresponder a novas formas de vida e necessidades de segurança e conforto re-utilizam-se as arquitecturas existentes. Neste ciclo evolutivo, as fachadas constituem elementos mais perenes e os interiores são objecto de maior transformação.
Neste percurso conversamos sobre as possíveis respostas a estas e outras questões:
Que valores reconhecemos no património urbano de Lisboa? Por que modificamos os edifícios antigos? Que instrumentos são usados pela arquitectura para intervir no património urbano? Como nascem as soluções mais sensatas? O que fazer para que Lisboa não se transforme nem em cidade-museu, nem em cidade moderna?
Duração
60-90 minutos
Lotação
25
Informação Extra
Ponto de Encontro: Atelier Cecílio de Sousa
Ponto de Chegada: Verride Palácio de Santa Catarina