Do Arco ao Rossio, uma viagem pela racionalidade Pombalina
por Anísio Franco
Uma das obras mais importantes em Portugal é o complexo urbanístico conhecido como a Baixa Pombalina. Um plano gizado a régua e esquadro propôs reconstruir toda parte central de Lisboa, em grande parte destruída no terramoto de 1755. O desenho coerente e racional de Manuel da Maio e de Eugénio dos Santos é ainda hoje admirável a todos os níveis e exemplo a nível mundial. Todos os detalhes foram tidos em conta, desde a instalação no terreno, - algo instável e com fundações pouco seguras porque fixados sobre solo pantanoso e aquático - a prevenção das estruturas em caso de futuros abalos, a salvaguarda contra incêndios, a uniformização de soluções construtivas, a construção modular, o saneamento, a desorçamentação, as acessibilidades, o racionalismo funcional, a economia e durabilidade dos materiais, são apenas alguns exemplos que se mantém como princípios básicos da arquitetura. No entanto, este monumento da humanidade é diariamente ameaçado e não tem uma verdadeiro conjunto de regras de proteção capaz de garantir a sua preservação para o futuro.
Duração
2h
Lotação
30
Informação Extra
- Ponto de partida: Supremo Tribunal de Justiça
- Ponto de chegada: Rossio