Vale de Alcântara
Percurso urbano por Helena Barros Gomes
Um vale no limite da cidade
Este vale corresponde à maior bacia hidrográfica de Lisboa, drenando a área proveniente do planalto das Avenidas Novas, e de outra hemi-bacia com nascente na Amadora. A sua condição geológica impôs um limite natural ao crescimento da cidade e determinou a sua vocação infra-estrutural. Transformada em infra-estrutura hídrica, a ribeira de Alcântara alimentou uma paisagem agrícola e industrial de valas e tanques, antes da construção do caneiro que a obliterou da superfície dando origem à Avenida de Ceuta. Ao longo do tempo outras infra-estruturas aqui se instalaram - ferroviárias, viárias e a mais antiga e duradoura, o Aqueduto das Águas Livres.
A criação do Corredor Verde do vale de Alcântara de recente iniciativa municipal permite redescobrir antigas conexões entre a cidade e o vale, activando continuidades ciclo-pedonais e processos ecológicos. O percurso é uma viagem ao longo dos projectos que se encontram já implementados e permitem hoje realizar um percurso pedonal entre o Aqueduto e o edifício da Fábrica de Água, revelando a ribeira de Alcântara como nova conexão entre a cidade alta, Monsanto e o rio Tejo.
Percurso urbano por Helena Barros Gomes
Duração
60 minutos
Lotação
30
Informação Extra
Ponto de encontro: Aqueduto das Águas Livres (Calçada da Quintinha, 6)