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Trienal de Arquitectura de Lisboa

Vale de Arroios

Percurso urbano por Eduardo Pinto

Evento passado (edição 2021)  Percurso Urbano

Um regueirão na cidade

A ribeira ou regueirão de Arroios deu origem a um dos eixos mais extensos de conexão da cidade até ao planalto, a Avenida Almirante Reis. A sua génese surge na sequência da renovação urbana de Ressano Garcia, que teve a Avenida da Liberdade como impulso. Avenidas assentes em vales que se sobrepuseram de forma relativamente indiferente ao tecido urbano preexistente.

Não obstante esta coincidência biográfica, são avenidas bastante distintas, quer na sua configuração urbana e arquitectónica, quer nas suas vivências e imaginários, para os quais não foi indiferente a contribuição da literatura e as tertúlias de resistência ao Estado Novo que aqui encontraram lugar. Por outro lado, a multiculturalidade da Mouraria contagia a vivência do vale determinando o carácter da avenida e das suas áreas contíguas.

A linha de drenagem natural coincide com a Rua do Regueirão dos Anjos e a Rua do Benformoso, de origem anterior à avenida e que se desenvolvem a cotas inferiores à malha desenhada por Ressano Garcia, cruzando a Avenida na proximidade do Largo do Intendente. Ao desembocar no Martim Moniz, é-nos revelada a vigorosa topografia das encostas da Graça e da Pena, com o contorno dos pinheiros mansos da Senhora do Monte e a secção abrupta da Muralha Fernandina.

Percurso urbano por Eduardo Pinto

Duração
60 minutos

Lotação
30

Informação Extra
Ponto de encontro: Igreja S. Jorge de Arroios (Rua Alves Torgo, 1)

Favoritos
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