Passada Larga
De e por: Lígia Soares
Sinopse
Distraídos ou hipnotizados, assim viajamos dentro da cabeça da coreógrafa Lígia Soares, lugar onde convida a entrar nesta experiência sonora que se inicia na parte ocidental da cidade, mais precisamente no muro do Cemitério dos Prazeres. Um itinerário comentado pela dramaturga a que se sobrepõe a nossa experiência pessoal, realizada no mesmo lugar mas noutro espaço temporal. Acompanhe esta viagem cheia de adrenalina, salpicada de ideias soltas que se encontram num trajecto heterogéneo, da Rua Saraiva de Carvalho à Igreja de Santa Isabel com um céu de Michael Biberstein com 50 camadas de tinta acrílica e 800 metros quadrados, com vislumbres da Coelho da Rocha, passando pela Casa Fernando Pessoa que, após uma remodelação do edifício de José Adrião, foi reaberta em Agosto 2020 apresentando um novo projecto museográfico. Deambular por cafés e livrarias, espreitar os Prazeres e a Estrela, explorar azulejos, cores, texturas. Passada Larga é uma viagem sensorial que desperta a atenção aos detalhes.
Informações Úteis
Distância: 1,5 km
Grau de Dificuldade: Fácil
Duração do áudio: 39 minutos
Início do percurso: Cemitério dos Prazeres* (no interior do cemitério, junto ao muro)
Fim do percurso: Igreja de Santa Isabel
*Aberto das 09h00 às 17h00
Ficheiros Áudio
Este áudio está disponível através das plataformas SoundCloud e Spotify.
Sobre Lígia Soares
(Lisboa, 1978) Lígia Soares é uma coreógrafa e dramaturga portuguesa que tem vindo a questionar o espaço cénico como um espaço distanciado. Iniciou o seu percurso em 1997, na Companhia de Teatro Sensurround, fundando em 2002 com a sua irmã a Máquina Agradável através da qual produziu os seus trabalhos. Foi artista residente da Tanzfabrik- Berlin entre 2004 e 2006 e bolseira da DanceWeb, em Viena, em 2018. O seu trabalho tem sido apresentado nacional e internacionalmente, estando presente em vários programas de teatro e dança contemporânea. As suas peças Romance (2015), Cinderela (2018) e Civilização (2019) estão editadas pela Douda Correria. O seu talento valeu-lhe o prémio Eurodram 2018, por Cinderela e em 2020 recebeu a bolsa de criação artística e literária da DGLAB.