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Trienal de Arquitectura de Lisboa
Edição
Equipa
Beatrice Galilee, Liam Young, Mariana Pestana, José Esparza Chong Cuy, Dani Admiss
Website
Informação adicional

Locais: Museu da Eletricidade, Carpe Diem Arte e Pesquisa, MUDE Museu do Design e da Moda - Colecção Francisco Capelo, entre outras. 

Modern Architecture: A Critical History, 1980 © DR

Kenneth Frampton

Carreira

Em 2013, Kenneth Frampton foi o vencedor do Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp. Desde o início da sua carreira, dedicou-se à investigação, à escrita e à critica arquitectónicas, em paralelo com a prática profissional e a docência.

O seu mérito foi enaltecido por William Menking, um dos membros do júri: "A maioria dos prémios internacionais de arquitectura reconhece apenas indivíduos pelo contributo construído e não pela sua importância para a cultura. Atribuir este prémio a Frampton é uma declaração de que a cultura arquitectónica não se refere apenas aos edifícios mas à sociedade como um todo.(...) A Trienal deste ano, Close, Closer, só poderia ter acontecido após o tipo de pensamento crítico e activismo de alguém como Frampton."

A obra que mais chamou a atenção e que marcou a sua carreira – pela grande influência no ensino da arquitectura – é o seu ensaio Towards a Critical Regionalism, publicado em 1983, onde cunhou a expressão Regionalismo Crítico, referindo as especificificidades do contexto local (topografia, clima, luz, tectónica) como fundamentais para a arte da construção. Publicou inúmeros livros e ensaios, entre os quais Modern Architecture: A Critical History, um tratado imprescindível para a disciplina, que revela a relação de dualidade entre aceitar alguns preceitos da corrente modernista e forjar outro caminho. Nas palavras do próprio: “Elaborei o conceito de “outra” modernidade (...) porque desejo que essa colecção, aparentemente arbitrária, seja lida como a chave para uma abordagem não convencional que, em vez de procurar a abstracção universal, seja, pelo contrário, articulada e expressiva.” 

Cinco anos depois, na Bienal de Arquitectura de 2018, Frampton ganhava o prestigiado Leão de Ouro de Carreira, cimentando o seu legado no Olimpo da arquitectura. Curiosamente, Frampton foi um dos principais precursores da internacionalização do trabalho de Álvaro Siza, galardoado na anterior edição do Prémio Carreira da Trienal. 

O Galardão

É da autoria da artista Fernanda Fragateiro, que vive e trabalha em Portugal. As suas intervenções escultóricas e arquitectónicas em espaços inesperados e as alterações subtis nas paisagens existentes revelam histórias ocultas de construção e transformação. A sua obra já figurou na Dublin Contemporary 2011 e em inúmeras instituições como Fundación Marcelino Botín, IVAM, Centro Cultural de Belém, Centro Galego de Arte Contemporânea, Museu de Serralves, Fundació 'La Caixa' e Künstlerwerkstatt.

Sobre

O Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp distingue o atelier ou pessoa no activo cujo trabalho e ideias tenham influenciado e continuem a ter um impacto profundo na prática e no pensamento arquitectónico contemporâneo. Acreditamos na prática consistente e de excelência, no trabalho relevante e na sua distinção.

A abrangência territorial deste prémio contou com figuras de cinco continentes para júri e a nomeação, assegurando uma pluralidade de vozes e uma diversidade de origens geográficas que lhe têm conferido uma sólida credibilidade. Desde 2007, quem vence este prémio recebe uma obra de arte original criada por artistas portugueses de renome, contribuindo para a projeção da produção artística nacional.

Júri

Beatrice Galilee
Gonçalo Byrne
Guilherme Wisnik
Juhani Pallasmaa
Mónica Gili
Taro Igarashi
William Menking