Após 4 semanas de discussão pública online, convidamos o vereador do urbanismo da CML Ricardo Veludo, a arquitecta Inês Lobo, a deputada e arquitecta Filipa Roseta e o geógrafo e activista Luís Mendes ao debate sobre propriedade, participação e tipologia para a cidade de Lisboa.
A proximidade temporal entre a Bienal de Arquitectura de Veneza e as eleições autárquicas em Portugal, são uma oportunidade de reivindicar o espaço para o diálogo democrático na construção de cidade e reclamar aos arquitectos o papel de classe politicamente comprometida com a questão How will we live together?
Acesso ao Debate: aqui
Organizado por: Gennaro Giacalone, João Romão e Margarida Leão
Participantes: Ricardo Veludo, Inês Lobo, Filipa Roseta, Luís Mendes
O debate procura discutir os assentamentos de emergência para população deslocada a nível global por consequência de guerras ou condições políticas, climáticas e sanitárias. Há actualmente 80 milhões de refugiados, muitos em campos que incorporam a espacialização da expulsão e exclusão, com condições de higiene e segurança precárias. Ao mesmo tempo, mil milhões de pessoas vivem em bairros de lata, crescentes geografias da vulnerabilidade social. Enquanto a arquitectura e o planeamento urbano geralmente ficam aquém nas suas respostas, o que podemos aprender destas cidades instantâneas? O que revelam sobre o papel da arquitectura no dilema humanitário e no nosso mundo instável? Alguns consideram as soluções informais mais eficientes que os esquemas excessivamente planeados; outros reclamam a valorização das soluções DIY dos habitantes desses campos enquanto agentes da produção do espaço. Entretanto, os arquitectos continuam a desenvolver sistemas modulares e de habitação portátil. Que perspectivas se aplicam às povoações migrantes? Questionar como vamos viver juntos exige foco na expressão física do conflito.
Acesso ao Debate: aqui
Organizado por: Bernardo Amaral, Carlos Machado e Moura
Participantes: Manuel Herz, Maria Neto, Michel Agier
Em 1961, Jane Jacobs e Lewis Mumford publicaram quase simultaneamente as suas obras mais influentes. A co-existência das suas visões no debate público iniciou um conflito, ainda por resolver, em Arquitectura e Urbanismo.O conflito torna a urbanização contemporânea mais tangível, desafiando a ordem estabelecida e as suas linhas de violência. Mas analisar o conflito, ou estar em conflito, foca-nos na produção do conflito em si. Leva-nos, a modos dicotómicos de pensar, de mútua definição, racionalidade e sensibilidade. O léxico bélico torna-se inevitável – luta, resistência, emergência, ocupação, resiliência, estratégia, extinção. Tudo se relaciona – saúde, habitação, mobilidade, segregação, economia, política, cultura. As razões são fundamentais à urbanidade, à vida, à democracia e à nossa existência. Será que os sonhos, a esperança e o conhecimento nos guiam quando vivemos em conflito? Ou, é a sua ausência que despoleta o confronto sobre a forma como construímos os lugares em que vivemos?
Acesso ao Debate: aqui
Organizado por: Patrícia Robalo
Participantes: Aitor Varea Oro, Ana Bigotte Vieira, Helena Barbosa Amaro, Lígia Nunes, Nuno Leão e Sandra Lang
Organização: Samuel de Brito Gonçalves
Participantes: Álvaro Domingues, Helena Roseta, Joana Couceiro, Sónia Alves
Organização: Anna Puigjaner, Moisés Puente
Participantes: b+, Lacol
Organização: Ana Jara & Miguel Cardina
Participantes: Dori Nigro, Marta Lança, Paulo Moreira
Organização: Francisco Calheiros & Maria Trabulo
Participantes: Ana Naomi de Sousa, Jose António Pinto, Marina Otero Verzier
Para seguir a programação oficial pode consultar o site.
O colectivo foi criado no Porto em 2009 e é coordenado por Carlos Azevedo, João Crisóstomo e Luís Sobral, junta uma equipa de colaboradores nas áreas da arquitectura e ciências sociais. o seu trabalho foca-se na investigação das práticas arquitectónicas, com atenção às particularidades de cada projecto, que vai da interpretação das estruturas existentes e da herança arquitectónica até à reintegração aberta e progressista de novos sistemas espaciais.
A partir da participação em concursos, desenvolve momentos de ampla e compulsiva investigação e realizado projectos de maior orientação artística que desafiam a abordagem às técnicas da arquitectura. Foi convidado a desenhar a cenografia do Fórum do Futuro em 2018 e, no mesmo ano, o Pavilhão do Lago, construído no Parque de Serralves no âmbito da 32ª Bienal de São Paulo - Incerteza Viva, o qual foi também seleccionado para ser exposto na 16ª Exposição Internacional de Arquitectura, integrada em La Biennale di Venezia de 2018. O colectivo trabalhou ainda com produtor de cinema Daniel Steegman e as artistas Lais Myrrha e Dayana Lucas, colaborando na produção das suas obras. Os portuenses depA já foram distinguidos com projectos, prémios e menções honrosas em território ibérico, com Museus, Casas da Cultura ou reabilitações de Quintas e Percursos Pedonais.