Conheça os premiados do Concurso de Ideias do Mercado de Santa Clara
Filipe Madeira e Vânia Saraiva são os autores da proposta vencedora, que através de um sistema de compartimentação pragmático e flexível de telas reguláveis em altura, permite facilmente diferentes configurações, tipologias e transformações do espaço do mercado.
O júri decidiu atribuir ainda duas menções honrosas a Rui Gonçalo Simões Gonçalves Mendes e à equipa composta por João Pedro Cravo, Bernardo Sousa, Diogo Lafaia e Pauline Gasqueton.
Lançada em Julho passado, e terminadas as candidaturas no passado dia 9 de Outubro, contabilizaram-se 26 propostas apresentadas por arquitectos ou colectivos informais de Arquitectura.
O Júri composto pelo Arquitecto Alberto Souza Oliveira, Arquitecta Matilde Cardoso, por parte da Junta de Freguesia de São Vicente; Arquitecta Margarida Grácio Nunes, por parte da Câmara Municipal de Lisboa; Arquitecto José Mateus, por parte da Trienal de Arquitectura de Lisboa; Arquitecto Pedro Geraldes, por parte do Clube de Criativos de Portugal elegeu como principais critérios de escolha do vencedor a viabilização técnica das ideias apresentadas, a resolução de questões técnicas do edifício e a economia de meios na adaptação às diferentes utilizações do Mercado.
Promovida no quadro do programa de revitalização dos mercados da Câmara Municipal de Lisboa, esta iniciativa tem como objectivo integrar o Mercado de Santa Clara na rede de espaços dedicados a empresas e projectos no sector das indústrias criativas como o Mercado do Bairro Alto, o FabLab Lisboa, o Pólo das Gaivotas, a incubadora criativa municipal a funcionar na Mouraria, entre muitos outros.
Nas palavras do Dr. José Cordeiro, Vice-Presidente da CM Lisboa, “estando já em funcionamento espaços de experimentação e espaços de desenvolvimento, rapidamente compreendemos que era necessário disponibilizarmos um local onde a criatividade produzida pudesse chegar ao público. E na mesma lógica de revitalização de infra-estruturas, a CML proporciona a criação um showroom no Mercado de Santa Clara, a peça que faltava na estratégia de apoio à criatividade”.
Adicionalmente, o mercado será também a nova sede do Clube dos Criativos de Portugal que “assume, em 2018, a programação, activando exposições, formação, festas, concertos e uma biblioteca criativa, ajudando também a que o renascido mercado se torne um espaço de referência para a comunidade local e criativa”, como refere Ana Castanho, vogal CCP.
A Trienal de Lisboa, responsável pelo desenho e promoção do concurso, continua empenhada na dinamização da zona onde se encontra sediada, mantendo participação activa na sua revitalização.