Trienal de Lisboa e Bienal de Tbilisi encontram-se em Berlim
Em antecipação da inauguração da 6.ª edição a 29 de Setembro, a Trienal de Lisboa vai a Berlim dar a conhecer o programa de Terra, com o intuito de alargar a reflexão proposta pela curadoria a um público internacional. Depois da participação no festival virtual World Architecture Festival e de uma apresentação em território nacional nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa, este roteiro soma agora a presença na capital alemã, renovando a aposta em acções de divulgação internacional iniciada em edições anteriores.
A Floating University, projecto apresentado pelo atelier Raumlaborberlin em Março numa das conferências do ciclo Campo Comum, será o palco de uma conversa entre a Trienal de Lisboa e a Bienal de Tbilisi sobre as suas edições em 2022. Por um lado, Terra é um apelo à mudança do paradigma de crescimento linear e fragmentado actual para um modelo holístico e circular. Por outro, What’s next?, a terceira edição da Bienal de Tbilisi que abre portas em Outubro, foca-se na temporalidade dos processos arquitectónicos.
Floating Images, Raumlaborberlin © Victoria Tomaschko
Em extremos opostos da Europa, estes dois festivais cruzam-se em Berlim a 1 de Julho num debate centrado nas temáticas e estratégias de cada uma das instituições na construção de fóruns partilhados e no papel destes eventos enquanto catalisadores de mudança. O painel conta com a participação da co-curadora geral de Terra, Cristina Veríssimo, de Tinatin Gurgenidze e Gigi Shukakidze, que fundaram a Bienal de Tbilisi, e com a moderação da arquitecta Elena Markus.
Este evento é uma co-produção no âmbito do projecto the New Cross National Temporality, um programa conjunto de três anos entre entidades culturais e instituições académicas de sete países financiada pelo Europa Criativa. A Bienal de Arquitectura de Tbilisi é o parceiro principal responsável pela coordenação, bem como por todas as actividades culturais na Geórgia.