Arquitecto e urbanista, funda em 2006 o atelier Brandlhuber+ (Berlim) que se tem dedicado a desenvolver projectos baseados numa lógica colaborativa, não só outros escritórios de arquitectura como outras disciplinas. O trabalho da Brandlhuber+ é diversificado variando entre projectos de arquitectura, de investigação, exposições e publicações. Na vertente do activismo político, tem-se focado nas questões da legislação e no seu impacto na produção arquitectónica e urbana.
Juntamente com o artista e realizador Christopher Roth, Brandlhuber+ produziu uma série de filmes: Legislating Architecture (2016), The Property Drama (2017) e Architecting after Politics (2018). O mais recente filme faz parte de uma exposição itinerante em curso que retrata a valorização do espaço. Desde 2017, Arno Brandlhuber é professor de arquitectura e design no Instituto de Tecnologia Federal Suíço (ETH Zurique), onde tem explorado o papel dos novos medias e das novas tecnologias como argumentos para o futuro da disciplina. Em Fevereiro, o seu projecto Terrassenhaus (Berlim, 2018), uma galeria de arte e ateliers multi-usos, foi nomeado como um dos cinco finalistas do prémio Mies van der Rohe 2019.
Nesta apresentação – Arquitectura como Argumento – Brandlhuber vem falar-nos do papel do vídeo, televisão(online), entre outras imagens efémeras na produção espacial e, no discurso arquitectónico no seu sentido mais lato.
Lucinda Correia é arquitecta e co-fundadora da Artéria - Humanizing Architecture, um atelier independente e multidisciplinar fundado em 2011 que se dedica a projectos de reabilitação urbana. Bolseira de Doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) desde 2018, é membro colaborador do núcleo de Arquitectura, do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD) e do Laboratório de Projecto Sustentável (Sustenta) desde 2017. Integra ainda a equipa editorial do Jornal Arquitectos (2016/2018). A (In)certeza da Norma. Arquitectura, Direito e Políticas Públicas em diálogo é uma investigação que está a desenvolver sobre as implicações recíprocas entre a produção da lei e a prática da arquitectura.
Bilhete: 7€