Um malho manual para taipa, um cubo de terra vertida, vários livros e amostras de materiais lançam a reflexão sobre a interrupção da transmissão do saber-fazer intergeracional devido à falta e desqualificação da mão de obra. Por outro lado, o interesse em materiais tradicionais leva à investigação de novas formas de implementação como uma solução de futuro na resposta à crise social e climática.
Integrado na Cooperativa Integral Minga, em Montemor-o-Novo, foca-se na construção responsável alimentada por uma análise das qualidades éticas, estéticas e energéticas dos materiais e saberes locais. O atelier ambiciona contribuir através da difusão de conhecimentos perenes para uma transição eco e lógica.
A sua prática profissional de África à América Latina privilegia uma abordagem bioclimática e humanista focada na emancipação das culturas construtivas locais. Defensor dos processos participativos e do desenvolvimento sustentável, é especializado em arquitectura ecológica e em construções em terra, é membro do CRAterre e co-fundador da Associação Centro da Terra.