Com esta conferência de Smiljan Radić, a Trienal lança a segunda edição do ciclo Distância Crítica em co-produção com o CCB. Bestiário é o mote. “Parece que cada ilustração de qualidade é a imagem de uma convicção passageira. Seja qual for a técnica usada, o efeito na área circundante é civilizador. Ilustrar é civilizar, é construir um imaginário a partir de um estado de completude inatingível. Bestiário mostra algumas ilustrações de arquitectura, alguns exercícios de écfrase.” Smiljan Radić
Formado pela Faculdade de Arquitectura do Chile e pelo Instituto di Architettura di Venezia, Itália, viajou durante três anos, antes de abrir o seu atelier em 1995. Em 2001, Radic é considerado “Melhor arquitecto com menos de 35 anos” pelo Colégio de Arquitectos do Chile e, em 2009, nomeado membro honorário do Instituto Americano de Arquitectos.
O seu trabalho integra edifícios públicos, como Bairros Sociais (Concepción, 2000), a ampliação do Museu de Arte Pré-colombiana (2008–14), o Vik Winery, Millahue (2009–2014), entre vários projectos de habitação. O seu percurso passa também por experimentações que designa por “construções frágeis” como o pavilhão da Serpentine Gallery de 2014.
A par de conferências, Radić participou em exposições na Hermès Gallery, Tóquio (2013); Kunsthaus Bregenz (2013); Museu de Arte Contemporânea de Hiroshima (2012); e na 12a edição da Bienal de Arquitectura de Veneza com o escultor Marcela Correa.
Vencedor de inúmeros concursos tais como Teatro Regional Bio, Bio, Concepción (2011), e a Torre de Telecomunicações, Santiago (2014), o seu trabalho é amplamente publicado incluindo a recente El Croquis N° 167. Actualmente, vive e trabalha no Chile.
Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Master pela Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona da Universidad Politécnica da Catalunya e Doutor em Teoria e História da Arquitectura pela Princeton University.
Além da prática da arquitectura, é docente na Graduate School of Architecture, Planning and Preservation da Columbia University, no Departamento de Arquitectura da Universidade do Minho e na Universidade Autónoma.
Curador de várias exposições, foi director da revista In Si(s)tu, tendo, em 2008 com José Gil, comissariado a representação portuguesa na Bienal de Veneza. Moreno colabora com o Jornal dos Arquitectos e foi co-curador com Paula Pinto da exposição Carlo Scarpa, Brion Tomb - Guido Guidi na Garagem Sul CCB.