Projectada por Kisho Kurokawa e construída em 1972, representava uma nova tipologia e um conceito diferente de renovação urbana. No entanto, 40 anos depois, é claro que algo de errado aconteceu. O edifício está a esvaziar-se e várias cápsulas estão abandonadas e a apodrecer. Muitos dos proprietários querem demolir o edifício; alguns oferecem resistência. Cada cápsula tinha uma validade de 20 anos mas já passou o dobro desse tempo. O maior ícone do metabolismo japonês está doente e ergue-se hoje apenas como uma lembrança de um futuro que nunca aconteceu. Anticlimax é a exposição sobre a rotina contemporânea de um herói caído em desgraça. Através de imagens da sua condição actual, a exposição pretende ilustrar o presente dia a- dia de um dos edifícios mais icónicos do Século XX. Apresentar a Nakagin num formato tradicional seria conceptualmente errado. A exposição acontece de um modo quase negligente, reflectindo a condição do edifício, transportando a sua noção peculiar de escala e repetição para o Palácio Sinel de Cordes que acolheu esta exposição e visitas guiadas..
Como Projecto Associado da Trienal 2013, esta exposição Anticlimax foi ainda um dos finalistas ao prémio Young Designers ‘14, atribuído pela revista Indian Architect & Builder.