O colectivo promoveu este evento pela necessidade de pôr as certezas de lado e redescobrir o mundo, através da exploração do lado negro, o lugar onde consideram que mora o espírito crítico, escondido e à espera de uma qualquer oportunidade de se elevar e dizer da sua razão. Dark Side of The Room justificou-se como um todo e não como um somatório de partes, cujas temáticas exploradas se basearam na relação da obra de arte com o espaço, na sua apropriação e interpretação e na relação da obra de arte (e arquitectónica) com o tempo.
O salão nobre tornou-se palco de um encontro onde o observador foi participante activo na obra e na diversidade de abordagens do mesmo tema segundo diferentes géneros artísticos. Este momento culminou numa tertúlia, liderada pela arquitecta Gabriela Raposo, onde se fez a análise interpretativa das diferentes experiências de exposição, debatendo questões levantadas pelas obras e questões do paradigma actual da arte e do ensino artístico.