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PTEN
Trienal de Arquitectura de Lisboa
Data
05 DEZ 2024
Horário
18h30
Local
Palácio Sinel de Cordes
Preço
Gratuito
Participantes
Colectivo Rés-do-Chão, Cristina Santos, Henrique Chaves, João Martins, João Nunes, Ricardo Santos, Roberto Falanga, equipa do Jornal Voz dos Bairros, Locals Approach
Equipa
Margarida Marques, Mariana Paisana, Inés Sebastián Ugarteche, Bruno Guimarães, Ana Gamelas, Catarina Cameira; Publicado por Tigre de Papel com o apoio da Direcção-Geral das Artes e Junta de Freguesia de Marvila

Inauguração de intervenção numa praceta do Bairros dos Alfinetes © João Barata

Cidades desenhadas por quem as vive

Lançamento de livro

Quinta, 5 de Dezembro, 18h30

As cidades são o resultado de uma construção colectiva ao longo de séculos. Organismos vivos que se transformam constantemente para se adaptar às necessidades e exigências impostas por novas formas de viver. Acolhemos no pólo cultural o lançamento do livro editado pelo atelier Rés-do-Chão sobre arquitectura participativa. Focado no contexto português – e em específico na freguesia de Marvila – apresenta testemunhos complementares sob diferentes formatos: entrevistas, casos de estudo e ensaios. 

Em conversa vamos reflectir sobre as oportunidades e desafios da participação cidadã com especialistas da sociologia à arquitectura paisagista ou jornalismo. Participam algumas das pessoas que contribuiram para o livro: a moradora do Bairro dos Allfinetes Cristina Santos; Gonçalo Folgado, membro do laboratório transdisciplinar Locals Approach; o arquitecto e investigador dos movimentos sociais pós-25 de Abril Ricardo Santos; Roberto Falanga, docente e investigador de inovações democráticas em políticas públicas; e Henrique Chaves, sociólogo especialista em estudos urbanos.

Editada pela Tigre de Papel, a publicação tem como ponto de partida iniciativas como: Festival Felizmente há lugar, Loja comunitária 4Crescente, Food from the Block e Festival Co.cidades. Todas procuraram alternativas ao paradigma de construção da cidade e propuseram um modelo participativo colectivo. Questionando o papel da arquitectura na identificação de necessidades e na resposta às formas de vida das comunidades, a participação cidadã pode reflectir e reforçar valores democráticos e criar cidades mais inclusivas, justas e sustentáveis.