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PTEN
Trienal de Arquitectura de Lisboa
Data
25 AGO 2020 - 30 SET 2020
Preço
Gratuita
Equipa
Equipa Future Architecture Rooms

Curadoria: Anastassia Smirnova (SVESMI)
Conceito: Anna Kulachek
Curadoria executiva: Milan Dinevski (MAO)
Com a participação de James Taylor-Foster (ArkDes) e Bika Rebek (Some Place)


Trienal
Palácio Sinel de Cordes Sede da Trienal de Lisboa 
José Mateus, Presidente
Manuel Henriques, Director Executivo
Helena Soares, Assistente de Direcção
Isabel Antunes, Coordenadora de Produção 
Tiago Pombal, Produtor
Beatriz Bento, Produtora 
Filipa Tomaz Coordenadora do Educativo 
Sara Battesti Coordenadora de Comunicação 
Joana Salvado Financiamento e Parcerias
Carolina Vicente Coordenadora do Open House Lisboa

Website
Co-Produção

Palácio Sinel de Cordes © Future Architecture Rooms

Future Architecture Rooms

Plataforma online

De 25 de Agosto de 2020 a Fevereiro de 2021

Website oficial e Lounge Room

Future Architecture Rooms é um projecto online que convidou as 27 instituições culturais que operam no campo da arquitectura e compõem a rede Future Architecture a criar uma diversidade de conteúdos vídeo. Um palco digital que consiste numa tentativa de construir um ambiente resultante da intersecção do real e do imaterial e nasceu do período de isolamento e confinamento que nos atirou para as nossas casas e salas. 

Com curadoria de Anastassia Smirnova, o projecto pouco convencional consiste na ocupação de uma sala como residência, na qual cada membro apresenta um curto vídeo sobre os seus interesses, modus operandi e projectos futuros. A partir do testemunhos das suas equipas multidisciplinares, dão a conhecer os espaços de trabalho e os contextos nos quais actuam 27 salas abrem assim 27 portas para estes espaços de intercâmbio que conduzem a uma espantosa diversidade de conteúdos, numa plataforma de partilha de conhecimento, ideias, pesquisas, projectos, etc. Até 30 de Setembro 2020, o Future Architecture Rooms convida o público a espreitar os bastidores de diferentes projectos culturais europeus; a conhecer as pessoas e os habitats de trabalho por detrás destas instituições. Um espaço de encontro que reúne testemunhos de quem actua em curadoria, produção, arquitectura entre outros agentes envolvidos em cada um dos 27 membros da Future Architecture Platform. Uma porta de acesso a estudos, laboratórios, salas, arquivos, espaços expositivos e bibliotecas.

Com um formato interactivo, estas salas têm como objectivo apresentações dinâmicas que exploram o futuro e a questão de Como estão a adaptar-se às consequências da Covid-19? Como é que vão funcionar nos próximos meses? 
Com estreia a 25 de Agosto de 2020, os resultados combinam conteúdos permanentes e eventos pontuais que podem ser vistos pelo público até 30 de Setembro. Entre as primeiras portas que abrem estão a Trienal de Arquitectura de Lisboa, a Bienal de Arquitectura de Tbilisi, o Festival de Design Biotop, o Museu de Arquitectura Suíço S AM, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Associação de Arquitectos de Ístria DAI-SAI e os Architektūros fondas. Ao longo do mês de Setembro, novas salas irão abrir com conteúdos dos restantes membros resultando num espaço de partilha dinâmico em regular actualização.

Segundo a curadora Anastassia Smirnova, a premissa deste projecto assenta no facto de que todos nós, com raras excepções, habitamos em quartos, explicado através deste seu manifesto:
“O quarto é a unidade base de um edifício. É fechada e definida por paredes, chão e tecto e normalmente apresenta janelas e portas. Uma sala não é um corredor. Nem é um corredor ou um armário. Pode-se definir uma divisão de forma quase intuitiva. É um espaço de tamanho considerável onde algo - muito - pode acontecer. Pode ser ocupado ou, por outras palavras, se viver nele. As nossas estruturas de habitação mais simples são quartos individuais ou rudimentares: tendas, iglos, caixas.
A sala é uma construção espacial que muito pouco mudou no decurso da história da humanidade. É uma constante que tem sobrevivido a muitas variáveis. Ao conceber um lugar para a vida e o trabalho, um arquitecto normalmente cria salas: as células vivas da maioria dos projectos. As suas proporções, tamanhos, tipos de "membranas", níveis de isolamento, acústica, etc., determinam a forma como agimos e nos sentimos num espaço.
Neste período de pandemia, tornámo-nos hiper conscientes da materialidade e das dimensões das nossas salas. Os quartos tornaram-se, de alguma forma, mais importantes. Durante períodos de auto-isolamento, é provável que se trate de um quarto em que se vai passar o tempo. Já não se pode sair do quarto tão facilmente; este quarto agarra-se a si com uma força centrípeta invulgar - e nós a ele.
A era da videoconferência expôs online as nossas salas privadas. Hoje em dia, vislumbramos as paredes decoradas ou livros nas prateleiras, um do outro chamada após chamada. Os fragmentos destas salas tornam-se parte dos nossos próprios espaços, esbatendo os limites da esferas do público e do privado, do que é tangível no interior e do que é imaterial noutro lugar. A oportunidade de espreitar estes espaços desconhecidos dos outros - e ter os nossos próprios projectados para o exterior - é simultaneamente divertida e perturbadora.”

Vídeo da Trienal de Lisboa

Para a sua Future Architecture Room, a Trienal de Arquitectura de Lisboa apresenta a sua casa, o edifício e os espaços onde se trabalha e onde acontecem exposições, espectáculos, eventos e se recebem os amigos e parceiros: o Palácio do Sinel de Cordes. Os espectadores são convidados a ouvir testemunhos dos membros da equipa, através de vários episódios que aconteceram nas salas deste Palácio. Experiências presentes e passadas - épicas, dramáticas, alegres, assustadoras -, dissolvem-se numa série de curtas com múltiplas dimensões de personagens, da história e da marca deste edifício.