Museu do Oriente
- Autores Originais:
- João Simões Antunes
- (1942)
- Intervenções:
- Carrilho da Graça Arquitectos
- (2008)
Originalmente denominado Edifício Pedro Álvares Cabral, esta construção portuária dos anos 1940 destinou-se durante a maior parte da sua existência à armazenagem de bacalhau. Posteriormente, foi adaptado a museu que alberga uma valiosa colecção de peças de arte centrada numa temática comum: o Oriente. Edifício marcante da iconografia do Estado Novo, a sua organização longitudinal e simétrica tem como eixo um corpo central de elevada altura, ladeado por dois corpos laterais mais baixos. A sua escala e volumetria dominantes são reforçadas pelo sentido de elementaridade que caracteriza o edifício. A simplicidade da fachada é interrompida por dois baixos-relevos do escultor Barata Feyo. A necessidade de adaptação do espaço à função museológica foi a génese desta intervenção, que procurou conciliar a identidade arquitectónica do edifício com o seu novo uso. A intervenção centrou-se na redefinição dos acessos verticais dos circuitos de público e funcionários, na distribuição dos espaços expositivos e na definição de novas entradas de luz.
Morada
Avenida Brasília, Doca de Alcântara Norte
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Tipologia
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