Escola Superior de Música

Segunda escola politécnica do autor localizada na mesma colina, com diferente data de projecto, renova o olhar sobre este território com uma abordagem de encerramento, organização espacial e circulação espiral, próximas de arquitecturas entre muros, como a conventual. O edifício parece ocupar todo o terreno definindo claramente o espaço da arquitectura. Através dos paramentos exteriores, quase cegos e construídos em betão armado, acedemos progressivamente ao interior. Sobre estes, percebemos o trabalho entre massa, peso, estrutura, leveza, geometria e vão. Dimensões exploradas noutras obras recentes do autor. O embasamento abaixo do nível da rua dá acesso directo ao auditório, à biblioteca e à administração. Daí, o edifício desenvolve-se em torno de um pátio elevado, para onde se voltam salas de dimensões adequadas ao ensino e ensaio de cada instrumento musical, criando um ritmo circundante de repetição e variação de fenestrações.