Palácio de Santos – Embaixada de França
- Autores Originais:
- João Antunes
- (1711)
- Intervenções:
- Carlos Rebelo de Andrade ,
- Guilherme Rebelo de Andrade
- (1937)
- Gonçalo Byrne Arquitectos
- (1982)
Com uma localização privilegiada nas margens do Tejo, este palácio conta uma longa história, marcada por sucessivas alterações de ocupação. Entre os séculos XII e XV, foi o Convento de Santos, reservado às filhas e viúvas dos Cavaleiros da Ordem de Santiago, e, no século XVI, tornou-se residência real, especialmente para as cerimónias do casamento do rei D. Manuel I. Posteriormente, foi adquirido pela família Lancastre, que dotou o espaço de notáveis embelezamentos, encomendados a João Antunes. Foi neste período que o palácio foi expandido através dos grandes salões — que se abrem, a leste, para o jardim — e que se procedeu à sua decoração pelo pintor Pedro Alexandrino de Carvalho. Em 1909, o palácio é adquirido pelo governo francês e, segundo projecto dos arquitectos Carlos e Guilherme Rebelo de Andrade, é acrescentado um corpo na ala ocidental do edifício — no qual, em 1937, se instala o Instituto Francês. Em 1948, o palácio torna-se na Embaixada de França, sofrendo uma última intervenção entre 1980 e 1982, segundo projecto do arquitecto Gonçalo Byrne.
Morada
Rua Santos-o-Velho, 5
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Tipologia
Palácios e Conventos
Fotografia
Não é permitido fotografar