Torre de Controlo Marítimo
- Autores Originais:
- Gonçalo Byrne Arquitectos
- (2000)
Em virtude da função e posição geográfica que ocupa, este edifício assume uma presença de excepção na relação entre Lisboa e o Tejo. Com a função de realizar o controle de uma vasta área marítima e fluvial, esta nova estrutura arquitectónica procurou o seu significado simbólico, tal como o fizeram outras construções, que ao longo da história foram desenhando a frente ribeirinha. Arrisca, assim, ritualizar a entrada na cidade pelo rio, assumindo a sua posição vertical dominante sugerindo o tema do controlo. Em oposição, a torre possibilita uma conquista da dimensão horizontal da água que lhe está intimamente ligada, local das acções marítimas que a infra-estrutura controla. Numa conjugação entre os conceitos de horizontalidade e movimento, o projecto assume o desejo de transmitir a imagem do edifício deslizar sobre o seu suporte, resultando na ascensão oblíqua do volume construído. Um edifício que reinterpreta os referenciais clássicos e se desmaterializa numa ligação entre mar e céu, partindo da solidez da pedra, crescendo em altura pelo revestimento em cobre e coroando-se através da transparência e leveza do vidro.
Morada
Terrapleno de Algés
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Tipologia
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