12ª edição, 2023

Habitantes de longa data de Lisboa, talvez nunca tenhamos olhado para as arquitecturas que nos conformam diariamente como as entidades vivas que também são. Se o fizermos, se nos apercebermos que também elas têm um antes e um depois? Onde estavam antes de o serem? E para onde vão quando as abandonamos?
Esta edição propõe uma deriva que revela o nascimento, vida, declínio e renascimento dos edifícios que habitamos. Demonstrando que se olharmos bem, a maior parte já teve várias vidas, várias mortes e várias autorias que as resgataram e que é praticamente impossível aos dias de hoje encontrar folhas em branco. A cidade como ecossistema complexo de arquitecturas, usos e fluxos sempre permitiu a coabitação de vários momentos do ciclo da vida: o Vazio, em Construção, o Edifício e a Ruína.

O colectivo Embaixada foi criado em 2002 é actualmente liderado por três das pessoas que o fundaram: Cristina de Mendonça, Nuno Griff e Paulo Albuquerque Goinhas.

A sua equipa integra pessoas de várias partes do mundo, numa hierarquia dinâmica, originando espaço para a discussão e um forte potencial criativo, com ampla capacidade de adaptação à diversidade. Este grupo é movido pela ambição de responder de forma inédita aos requisitos da vivência contemporânea. Cada trabalho é desenvolvido como um protótipo para o futuro, sejam para entidades públicas ou privadas, concursos, exposições ou conferências, um pouco por todo o mundo.