Palácio da Justiça
- Autores Originais:
- Januário Godinho ,
- João Andresen
- (1970)
Situado à mesma cota que o Castelo de São Jorge, o Palácio da Justiça de Lisboa faz parte de um plano para um grande Fórum de Justiça, que não chegou a ser construído na totalidade. Deste plano inicial, foram finalizados em 1970 os Tribunais Cíveis e de Polícia, e a grande praça, uma espécie de Fórum que congregava a justiça da capital. O conjunto rompe com a tradição dos Palácios de Justiça, adoptando uma linguagem moderna e de grande originalidade conceptual. O seu enquadramento urbanístico, volume, expressão, e funcionalidade, aliados aos novos materiais empregues na sua construção, constituem-no como um edifício que se impõe por si. Os espaços de uso público têm uma enorme atenção no desenho, quer os que se relacionam com a praça, quer os do interior que revelam uma interessante noção de espaço público através do requinte do pormenor e de relação com o exterior e com a luz, uma clara alusão simbólica à transparência. Foi igualmente dada relevância às obras de arte, com exemplos de trabalhos de Jorge Barradas, Júlio Resende, Querubim Lapa e Amândio Silva.
Morada
Rua Marquês de Fronteira
Obter Direcções
Transportes Públicos
Autocarro: 713, 726, 742, 746
Metro: São Sebastião
Tipologia
Equipamentos
Acessibilidade
Parcial
Fotografia
Permitido fotografar